Simpósio facilita execução contábil por gestores e discute transparência pública

Considerado o maior encontro estadual de profissionais que atuam no setor, o Simpósio Nacional de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, que teve início ontem e vai até esta sexta-feira no auditório do TCE-PB, foi incrementado em sua segunda edição, com um Fórum de Prefeitos e gestores Públicos do Estado da Paraíba.
Na abertura do evento, organizado pelo Conselho Regional de Contabilidade da Paraíba, o presidente Glaydson Trajano Farias, lembrou ser esta um antiga reivindicação da classe e destacou o objetivo de proporcionar aos gestores um amplo debate entre órgãos como FAMUP, TCU, TCE, KPMG, CGU e MP’s federal e estadual, no sentido de estreitar e facilitar a execução contábil no seu dia a dia por seus potenciais usuários.
“É a reafirmação do nosso compromisso com a categoria, em estar cada vez mais próximos, ouvindo sugestões e atendendo reivindicações como essa, cumprindo assim nossa missão institucional de promover, além do registro e a fiscalização, a educação continuada, através daquela que reputamos como a mais importante missão do Sistema CFC/CRC.
Protagonista
Já o presidente do Conselho Federal de Contabilidade, José Martônio Coelho, destacou que a classe contábil sempre esteve à frente das lutas pela transparência das contas públicas e que essa condição de protagonista se repete no momento atual, em que o Brasil precisa ser passado a limpo. Para ele, é fundamental que seja ultrapassada essa etapa dolorosa, para que seja vivido um futuro melhor.
“Nesse contexto, a contabilidade é o melhor instrumento para essas demandas sejam aclaradas e os gestores tomem consciência de que vivemos um momento novo e só com seriedade poderemos melhorar o nosso País”, afirmou.
Avanço
O presidente do Sindifisco-PB, Victor Hugo, destacou a importância da iniciativa, considerando-a um grande passo na busca por uma melhor gestão pública. Para ele, muitos entes buscam soluções, mas isoladamente. “É necessário a unificação de forças das entidades e o próprio governo, para dar um passo maior, que é a lisura na arrecadação e aplicação dos recursos públicos”, advertiu.
Victor Hugo lembrou que o nascedouro de toda essa preocupação vem do trabalho desenvolvido pelos agentes fiscais, que arrecadam e transferem recursos privados para o público. Para ele, não apenas as despesas de um modo geral têm que ser discutidas, mas também as formas de arrecadação e outras questões tributárias.