O CRC PB alerta para um vírus que modifica boletos bancários gerados pela internet e desvia o dinheiro para uma conta indevida. Ele é chamado de bolware, uma junção das palavras boleto e malware.
A primeira ação da praga digital é verificar a presença de dispositivos de segurança dos bancos e tentar removê-los. O vírus fica monitorando as atividades realizadas no computador e entre em ação quando detecta a abertura de um boleto. Nesse momento, ele envia as informações do boleto para um servidor e recebe os dados para alteração.
As mudanças ocorrem na linha digitável e no código de barras. O vírus corrompe as linhas do código, deixando buracos entre elas, o que impede o pagamento por meio do leitor dos caixas eletrônicos. A linha digitável será alterada de modo a desviar o pagamento para a conta do fraudador.
Os autores do site Linha Defensiva publicaram algumas dicas para ajudar o internauta a identificar a fraude. Além de prestar atenção às falhas no código de barras, é importante observar se a instituição financeira indicada no logotipo do boleto é a mesma do código bancário que aparece no documento.
Os números que aparecem na linha digitável dos boletos fraudados costumam ser parecidos. Por isso, ao emitir mais de um boleto, compará-los pode evitar dor de cabeça.
Para diminuir as chances de ataques ao computador, o internauta deve manter o sistema operacional, o antivírus, browsers e plug-ins (como Java e Flash) sempre atualizados. Como tablets e smartphones também viraram alvos, a dica é evitar o uso de redes wifi públicas.
As orientações para conferência das guias do CRC PB são as seguintes:
– As guias do Conselho são vinculadas unicamente ao BANCO DO BRASIL (cod 001) e a identificação do cedente é 2370115;
– Na imagem abaixo, veja como conferir a guia do CRC PB:
Logo e código do Banco;
Código do banco na linha digitável;
1ª parte da identificação do cedente;
2ª parte da identificação do cedente.